Eu sou um poeta de Campo Grande.
O mais desconhecido de todos,
quase sem nome.
Difícilmente sou visto na televisão,
Dos repórteres sou um estranho.
Apenas um leitor ou outro me conhece,
Mas de tudo isso eu pouco ganho...
Ninguém escreve sobre os meus versos.
Nunca apareci nem mesmo na Folha do Povo.
O Correio do Estado nem sabe que eu existo,
Para a Academia de Letras eu devo ser um caolho...
Um lenguelhé, um mancueba, um fanho.
O analfabeto entre tantos outros.
A voz muda sem o devido silêncio,
A face do poeta que não possui rosto...
Mas tudo isto é porque eu gosto e quero.
Viver sem fama sempre melhora o poeta.
Não ser reconhecido evita a quebra do poema
Que se faz em versos enquanto ando...
E ando...
Porque é nas ruas desta cidade Morena
Que saio em busca de meu Poema
E de meu canto...
E a encontro
Em cada esquina que me atravessa
Nesse meu caminho sem pressa
e sem acalanto...
De nada lamento.
Gosto mesmo é de andar com o vento
e com ele conversando...
Quando vejo,
dou conta de que estou no centro,
atravessando a pequena ponte
do prosa que não tem mais segredos...
Glauber da Rocha.
>>> poema em construção, daqui a pouco, postarei mais alguns versos...
sábado, 24 de janeiro de 2009
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